As decisões e o rumo da sua vida
- joycedibout
- 2 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de jul. de 2022
Você já se perguntou qual o melhor momento para mudar de vida? Você já teve a sensação de estar diante de uma encruzilhada e não poder mais adiar uma decisão? Ou então, você se sente esgotado de tentar de uma maneira e decide agora tomar uma decisão que pode mudar o rumo das coisas?

Grandes decisões nunca são fáceis de serem tomadas e a gente tenta muitas vezes procrastiná-las ou por deixar a vida nos levar (o que pode representar uma fuga de responsabilidade) ou simplesmente porque achamos que devemos tentar de todas as formas antes de abandonar o barco ( o que em alguns casos, nos força a viver a situação até o esgotamento psicológico). Esta último, pode acabar acarretando alguns traumas, como no caso de alguém que insiste em viver um relacionamento abusivo durante anos antes de decidir de se separar ou até mesmo de uma pessoa que sofre assedio moral no trabalho, aguentando essa situação durante anos. Esse é o famoso murro na ponta de faca, a gente empurra uma situação até o seu extremo mesmo sabendo que no fundo não irá dar certo e porque não dá certo?
Geralmente porque a situação envolve vários fatores que não dependem de nós, mas nós insistimos porque nos achamos capazes de mudar pessoas, sentimentos e situações imutáveis e para isso, muitas vezes atropelamos nosso amor próprio, nosso equilíbrio mental, sentimental e até espiritual.
Eu vou deixar aqui para você um MindMap que deixa bem claro a situação em que nos encontramos face à uma decisão importante.

Então para saber se vale a pena continuar tentando em uma direção ou simplesmente tomar uma decisão que leva a uma outra direção, pergunte-se: essa situação depende de mim? Se a resposta for não, significa que por mais que você tente com todas as suas forças a situação não depende de você, ou seja isso foje do seu controle e nesse caso a segunda pergunta a se fazer é: eu estou disposto a esperar por um resultado positivo de uma situação que não depende de mim? E aí você terá a resposta para a tomada de decisão.
As vezes, conversando com as pessoas, eu me dou conta do quanto fomos condicionados a pensar e viver a vida de forma binária, ou seja, só sabemos qualificar as coisas como certo e errado, bom ou ruim, vilão ou mocinho, mas nós nos esquecemos que entre o branco e o preto temos tonalidades de cinza, esquecemos que para um só fato existem mil formas de interpreta-lo e que cada ser humano interpreta baseado nos seus critérios internos. Mas aonde eu quero chegar te dizendo tudo isso?
Eu quero te dizer que por muitas vezes deixamos de tomar decisões importantes na nossa vida por medo, medo de se arrepender, medo de estar fazendo errado, medo de estar sendo o malvado da história, esse medo nos paralisa de tal forma que ao invés de assumir o volante da nossa vida e tomar decisões nos tornamos passivos e desperdiçamos as oportunidades de mudança, de amadurecimento, de conquista.
Você não precisa ter medo do arrependimento, a gente só se arrepende de não ter tentado ou em não ter dado o melhor de si.
Olhe para trás, quantas vezes você considera ter errado? Com os outros, com a vida e com você mesmo? Mas em quantas dessas vezes você deu o seu melhor na época? De acordo com a sua situação, sua maneira de pensar, seu estado emocional?
Se não todas, provavelmente a maioria, por isso eu digo que não é preciso ter medo de se arrepender se você tem dado o melhor de si nessa decisão.
Outro medo que nos paralisa é a noção de certo ou errado, se desprenda dessa ideia e você será livre na sua mente para fazer suas escolhas, livre do julgamento alheio, livre para pensar por si mesmo, a única coisa importante que deve guiar as nossas ações são nossos valores e o princípio de não fazer ao outro o que não apreciamos que façam à nós.
O conceito de certo ou errado é muito binário;
Primeiramente, ela funciona como uma crença coletiva e limitante instalada desde a infância.
Segundamente, é que ela não nos permite de olhar a situação como um todo e tomar nossas decisões levando em conta cada detalhe e agravante da situação. O certo ou errado é cego, e só vê o que ele quer ver, ele julga o livro pela a capa, ele é preguiçoso e nem se quer dar a chance para comtpreender todos os agravantes da história.
Por tanto, ela não deve ser parâmetro para decisões.
Para ter acesso ao conteúdo completo dessa semana eu te aconselho a escutar o Podcast que vai tratar todos os pontos do nosso processo de decisão consciente que faz de nós os verdadeiros senhores da nossa vida.
Obrigada pela sua atenção e até a proxima.
Abraço,
Joyce Dibout





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